quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O que é um menino Alan Beck





Entre a inocência da infância
e a compostura da maturidade
há uma deliciosa criatura chamada MENINO.

Embora se apresentem em tamanhos,
pesos e cores sortidos, todos os meninos
têm o mesmo credo; aproveitar cada segundo
de cada minuto de todas as horas de
todos os dias e protestar ruidosamente...

O barulho é sua única arma
quando seu último minuto é decretado
e os adultos os empacotam e os metem na cama.

Meninos são encontrados em todas as partes:
em cima de,
embaixo de,
dentro de,
subindo em,
balançando-se no,
correndo em volta de,
pulando...

As mães os adoram,
as meninas os odeiam,
irmãos e irmãs mais velhos os suportam,
adultos os ignoram,
o céu os protegem...

Um menino é a Verdade com o rosto sujo,
a Beleza com um corte no dedo,
a Sabedoria com um chiclete no cabelo,
a esperança do futuro com uma rã no bolso...

Quando você está ocupado, um menino
é uma conversa-fiada, intrometido e amolante.
Quando você deseja que ele cause boa impressão,
seu cérebro vira geléia, ou ele se transforma
em uma criatura sádica e selvagem empenhada
em desmontar o mundo ao seu redor.

Um menino é um híbrido:
o apetite de um cavalo,
a disposição de um engole-espadas,
a energia de uma bomba atômica de bolso,
a curiosidade de um gato,
os pulmões de um ditador,
a imaginação de um Júlio Verne,
o retraimento de uma violeta,
o entusiasmo de um bombeiro
- e quando se mete a fazer alguma coisa
é como se tivesse cinco polegares em cada mão...

Gosta de sorvete,
canivetes, serrotes,
pedaços de pau, bichos grandes,
água (no seu "habitat" natural),
papai, sábados, domingos e feriados,
mangueiras de água.

Não é partidário de catecismo,
escolas, livros sem figuras,
lições de musica, colarinhos,
barbeiros, meninas, agasalhos,
adultos e "hora de dormir"...

Ninguém se levanta tão cedo,
nem chega tão tarde para o jantar.
Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorroe e mosquitos.
Ninguém mais é capaz de meter num único bolso
um canivete enferrujado,
uma maçã comida pela metade,
um metro e meio de barbante,
um saco de matéria plástica,
duas pastilhas de chiclete,
três notas de um real,
um estilingue,
e um fragmento de "substância ignorada".

Um menino é uma criatura mágica:
você pode mantê-lo fora do seu escritório,
mas não pode expulsá-lo de seu coração.
Pode pô-lo para fora da sala de visitas,
mas não pode tirá-lo de sua mente.
Queira, ou não, ele é seu captor,
seu carcereiro, seu dono, seu patrão,
um cara sarapintado, um nanico,
um mata-gatos, um pacote de encrencas...

Mas quando a noite você chega em casa,
com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços,
ele possui a magia de soldá-los em um segundo,
pronunciando duas palavras somente:
"Oi pai... Fala mãe !!!"

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A importância do pai


Desde a gestação o pai tem um papel fundamental no desenvolvimento do filho. Hoje, comprovadamente, sabe-se que todas as emoções vividas pela mãe na gestação influem diretamente no desenvolvimento da criança. Quando a mãe está feliz, ou triste, nervosa ou tranqüila a criança também recebe esses estímulos, portanto, o pai deve participar ativamente deste período, acompanhando todo o desenvolvimento, as consultas no obstetra, obtendo informações de como será a nova vida com a chegada de um bebê.

Quanto menor a criança, maior é a necessidade de referência e valores. Essa referência sempre estará presente, até a vida adulta, entretanto, nos anos iniciais, os valores discursados e praticados têm um peso significativo. O pai precisa dispor de um tempo efetivo para o filho. Aquele tempinho para contar uma história, rolar no chão e contar as novidades do dia. É preciso exercitar essas atitudes para que efetivamente esse momento seja rico. Se o pai chega em casa, com a cabeça no trabalho, e coloca uma fita para o filho ver e pensa que está fazendo um benefício, pois ele está entretido e feliz, se engana. Aqueles minutos de intimidade são essenciais para criar o vínculo e dar parâmetros de comportamento à criança.

Não se pode mais falar hoje, de um modelo de pai, pois muitos são os tipos de estruturas familiares. Tempos atrás, a família patriarcal era soberana. Bastava ao pai prover autoridade, segurança física e financeira – e pronto, seu papel estava sendo perfeitamente cumprido. Hoje, ainda remanescem algumas famílias patriarcais, mas são poucas. O pai tem procurado participar mais, dividir responsabilidades e prazeres ao lado dos filhos também. E claro, essa é a receita ideal.

A ausência do pai pode trazer conseqüências psicológicas à criança. Se a ausência é definitiva, no caso de morte ou porque o pai não assumiu a paternidade, há que se trabalhar o contexto com a criança desde cedo contando a ela, na linguagem apropriada para a idade, o que aconteceu e como o restante da família enxerga a situação, procurando minimizar o sentimento de rejeição. É sempre muito importante ter uma figura masculina, seja ela um novo companheiro da mãe, um tio, amigo ou avô, para que se tenha o modelo masculino. Quando a criança não tem esse modelo pode passar por situações de não reconhecimento do gênero. Ela não sabe o que é ser menina ou menino, pois não têm parâmetros. É muito comum, principalmente em meninos já que estamos falando da figura do pai, adotarem trejeitos femininos ou até preferências culturalmente femininas, não porque tenham uma opção sexual diferente, o que também pode ocorrer, mas porque simplesmente ele não sabe o que é ser menino ou o que faz um menino.

Para o famoso “pãe”, o conselho é: pais são tão capazes para lidar com a rotina do filho quanto as mães. O ponto mais importante é ter consciência da necessidade do modelo feminino, como dissemos em relação ao masculino. Importantíssimo é não menosprezar a mãe, por mais difícil que tenha sido a separação, se for esse o caso. Há que se pensar na criança. Mães e pais são vínculos eternos. Não se deve "fazer a caveira" do outro, pois elas crescem, são inteligentes e irão certamente fazer comparações e tirar suas conclusões, percebendo os defeitos e qualidades de ambos. Sabemos que uma separação na maioria das vezes não acontece de forma amigável, mas é preciso se conscientizar e não usar as crianças como ferramenta para ferir o outro. Sejam espontâneos e transparentes. Não é preciso recompensas materiais. Curtam os momentos em que estão juntos, riam e se divirtam. Não há melhor receita.

Karen Kaufmann Sacchetto
Pedagoga
Especialista em "Distúrbios de Aprendizagem"
Mestranda em "Distúrbios do Desenvolvimento"
karenks@terra.com.br

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A família aumentou, e agora?

O caçula chegou. Como lidar com o irmão mais velho e integrá-lo com o novo membro da família neste momento delicado?


O segundo filho nasce e, então, surge de fato uma nova realidade. Se durante a gravidez tudo correu tranquilamente com o primogênito, na maternidade e nos primeiros dias com o irmãozinho em casa a história muda e, mais uma vez, as mães se veem em busca de novas estratégias de amparo ao primogênito.

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Levar um presentinho em nome do irmão que acaba de chegar é uma tática comum de muitas mães. Dar um boneco, no caso das primogênitas, para as filhas se familiarizarem com um menino, também acontece. “Apesar de não fazer um mal específico, encher a criança de presentes não ameniza os ciúmes e a rivalidade, que são completamente normais em qualquer ser humano. Estes sentimentos tem que ser expressados pela criança para ela poder suportá-los”, explica Ana Cristina Marzolla, psicóloga e professora doutora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

A amamentação, por exemplo, pode ser um dos momentos mais “dolorosos” para o irmão mais velho. Como nesta hora a mãe dificilmente é capaz de se desdobrar para dar atenção aos dois, é comum as crianças mais velhas sentirem vontades imediatas, como querer fazer xixi ou ficar repentinamente com fome, só para desviar o olhar da mãe. E é comum também a mãe se sentir em uma verdadeira emboscada.

“Para tornar esse momento menos difícil para a Maria, passei a amamentar lendo uma história pra ela, cantando ou mesmo brincando com um joguinho”, conta Karina Pires, mãe de Maria, 3, e de Valentim, dois meses. Ela sempre usou e abusou de elogios para sua primogênita perceber que é tão amada quanto o bebê que acabou de nascer. “Sempre falei coisas do tipo: ‘está vendo, ele precisa usar fralda e você não, olha como você já está mocinha’. Ou ‘tá vendo, você já consegue me dizer o que quer e o Valentim não, a mamãe tem que toda hora adivinhar quais são as vontades dele’. Era uma forma dela se sentir valorizada”, explica a mãe.

Fazer com que o mais velho participe dos cuidados diários do irmãozinho é uma receita quase unânime de sucesso. A advogada Alessandra Alberton, mãe de Iara, 4 e Miguel, 2, sempre solicitou a ajuda de sua pequena para ajudá-la a se sentir inserida naquele novo contexto. “Pegar uma fralda, segurar um algodão, buscar um cotonete, escolher uma roupinha, ajudar no banho. Achei fundamental a Iara se envolver nesse dia-a-dia. Assim ela percebia como era importante para mim”, diz.

Um momento para cada um


Elogios à autonomia dos irmãos mais velhos são realmente eficazes na adaptação do primogênito a esse novo contexto familiar. Mas é importante lembrar que, mesmo sendo o filho mais velho, este primogênito ainda é uma criança muito pequena e requer a mesma dose de carinho e atenção que o irmãozinho. “Eu sempre administrei meu tempo e a rotina para ter pelo menos meia hora só com a Maria. Nesse momento, eu sou só dela. Brinco, assisto a um desenho, leio”, afirma Karina.

Garantir o momento de cada filho também é respeitá-los individualmente. Para a escritora Clarissa Tambelli de Oliveira, mãe de Giorgia, 4 e Heitor, 3, cada filho tem sua “hora” gloriosa. “Os aniversários são um bom exemplo. Quando é o da Giorgia, somente ela ganha presente e festa e tudo mais. E quando é o do Heitor, é a vez dele se sentir especial”, conta.

A chegada de um segundo filho traz novas necessidades e muitas artimanhas para reinstalar um certo equilíbrio na família. Mas algumas regras, sobretudo as que se relacionam diretamente com a educação, devem ser mantidas ainda que os pais sofram um pouco na hora de impô-las. “É muito difícil, pois precisamos dar bronca, por de castigo, continuar o processo que estávamos seguindo. Sabemos que é um momento mais delicado, mas não podemos poupar o primogênito das consequências de atitudes erradas”, argumenta Karina.

“A Iara chegou a dar massinha de modelar para o Miguel comer, sabendo que isso não era certo. Quando vi, fui meio impulsiva e fiquei brava com ela. Sei que foi uma manifestação de ciúmes, mas ela tem que entender o que é permitido e o que não”, conta Alessandra.

Se cada filho é uma história, não adianta colocar um e outro nos diferentes lados da balança em busca de um equilíbrio. E muito menos achar que é possível lidar com os dois filhos da mesma maneira. Segundo os psicólogos, as mães precisam confiar na sua própria percepção. E segundo as mães, quanto antes isso ocorrer, melhor. “Somos nós que ficamos nervosas e ansiosas com a chegada do segundo filho. A melhor dica é tentar ficar calma e não transmitir essas inquietações para o primogênito. Assim, tudo tende a correr tranquilamente”, sugere a mãe Karina.

sábado, 13 de agosto de 2011

Adaptação com a chegada do irmãozinho...

  • Faça todas as grandes mudanças que você planeja fazer na vida de seu primogênito no começo da gravidez, se não tiver tido oportunidade de realizá-las antes de engravidar: matriculá-la na escola - para que tenha um refúgio fora de casa quando o bebê chegar, e não sinta que está sendo expulsa de casa.
  • Ensine-o a usar o banheiro ou desmame-o da mamadeira agora, e não logo após o nascimento do bebê.
    Acostume seu filho a passar um pouco menos de tempo sozinho com você - se você nunca o deixou com uma babá e vai precisar fazê-lo depois que o bebê chegar, comece a deixá-lo com a babá por curtos período durante o dia.
    Se o papai até agora não esteve muito envolvido nos cuidados coma criança, comece a trazê-lo para as rotinas de alimentação, banho e hora de dormir, para que ele possa substituí-la habilidosamente quando você estiver no hospital ou ocupada com o novo bebê.
  • Dê início a atividades regulares de diversão entre o pai e o filho(café-da-manhã fora de casa no domingo, sábado à tarde no parquinho, uma história lida depois do jantar), rituais que podem continuar sendo desfrutados por bastante tempo depois que o bebê nascer.
  • Seja sincera e clara acerca das mudanças físicas pelas quais está passando. Explique que você está cansada ou nervosa porque "fazer um bebê é difícil", e não por estar doente ou cansada dele. Não use a gravidez como desculpa para não pegá-lo no colo. Se você precisar passar mais tempo deitada (a pedido médico) sugira que ele deite ao seu lado e tire uma soneca, ouça uma historinha veja TV com você.
  • Apresente seu filho ao bebê enquanto ele ainda estiver no útero. Mostre-lhe ilustrações próprias a sua idade, do desenvolvimento fetal mês a mês, explique-lhe que, a medida que for crescendo a barriga também crescerá, e que quando for suficientemente grande já estará prontinho para sair. Encoraje-o a sentir com as mãozinhas , o movimento do bebê, mas não o obrigue a isso, se não quiser.
  • Para que seu filho não se sinta um mero figurante no drama da gravidez, leve-o a uma ou duas consulta pré-natais e em especial ao ultra-som. Mas não esqueça de levar ao consultório um lanche, livro ou brinquedo predileto, para o caso de haver uma longa espera.
  • Envolva seu filho em quaisquer preparativos pelas quais ele parecer interessado: a escolha dos móveis, roupas e brinquedos - deixe-o até escolher sozinha uma ou duas coisas baratinhas mesmo que lhe pareçam estranhas. Deixe-o abrir os presentes que cheguem antes do bebê nascer.
  • Familiarize seu filho com os bebê em geral. Mostre-lhe fotos dele quando bebê, diga-lhe como era (não se esqueça de incluir algumas histórias que mostrem o quanto cresceu desde então). Se possível, leve-a a uma maternidade para olhar os recém-nascidos (ela descobrirá que não nascem tão "bonitinhos" quanto os bebê mais velhos). Explique que os bebês não fazem quase anda além de chorar, dormir e mamar, e que por algum tempo não conseguem ser bons companheiros de brincadeiras.
  • Evite dizer coisas como: "Não se preocupe, nós vamos continuar a gostar de você, mesmo com a chegada do novo bebê" - por mais bem intencionadas que seja, tais afirmações podem causar preocupações em seu filho, pode sentir-se incapaz de competir com o bebê.
  • Se você pretende dar o berço dele ao bebê, faça vários meses antes da data prevista para o nascimento. Se o mais velho ainda não tiver condições de dormir em uma cama, compre uma caminha provisória, aquela com grades nas laterais. Ajude-o com a decoração do quarto, e enfatize que está mudando de cama ou quarto porque está crescendo e não porque o bebê está a caminho.
  • Apresente ao seu filho os nomes que você está pensando em dar ao bebê, envolvendo-o nesse processo de escolha. Lembrando, é claro, que a escolha final é sua.
  • À medida que a data de parto estiver se aproximando (e só agora) prepare seu filho para o fato de você precisar passar algum tempo no hospital quando o bebê chegar. Faça-o ajudá-la a arrumar as malas e estimule-o a incluir alguma coisa dele para que você leve consigo. Certifique-se que a pessoa que ficará com ele está completamente familiarizada com sua rotina.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dez razões para deixar a criança brincar

Dez razões para deixar a criança brincar
Por Maria Angela Barbato Carneiro*

Que saudades dos tempos de infância, quando ao final da tarde nos reuníamos, meus amigos e eu, depois de terminadas as tarefas escolares, para brincar na calçada.
Como era bom!...
A sociedade mudou muito rapidamente e com isso podemos nos perguntar, onde estão as crianças de hoje? Quais os espaços que têm para brincar? Com quem e onde brincam?
As cidades cresceram e com ela as crianças foram desaparecendo dos espaços públicos. E os tempos de brincar ficaram cada vez menores. As ruas não têm segurança, as moradias se tornaram menores, e os pais, preocupados com o trabalho, não brincam mais com seus filhos.
Brincar é uma atividade natural da infância, mas não é inato, aprende-se na interação, daí a importância dos espaços e dos tempos para realização da atividade lúdica infantil, além dos companheiros.
Hoje, se pensa que para brincar é necessário brinquedos e, sobretudo, objetos caros, frutos da indústria cultural. No entanto, embora eles tenham a sua importância, não são indispensáveis à realização da brincadeira. Ela pode se ocorrer sem eles, é necessário apenas um pouco de boa vontade e criatividade.
É fundamental que os pais, os professores e os responsáveis pelos pequenos se conscientizem do valor da brincadeira no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança, e que ela não é, como muitos pensam, uma grande perda de tempo. Deixar a criança brincar é dar a ela o direito de usufruir da sua infância.
Poderíamos elencar inúmeras razões para as crianças brincarem, mas neste particular artigo, escolhemos dez que consideramos as mais importantes:
a) Brincando a criança explora o mundo à sua volta estimulando seus sentidos, experimentando e descobrindo;
b) Brincando a criança viaja no mundo imaginário da fantasia, realizando ações e desejos que de outra forma não seria possível;
c) Brincando a criança pode errar e aprender com seus erros, discernindo o que é certo e errado;
d) Brincando a criança descobre coisas interessantes permitindo que esse conhecimento se torne significativo;
e) Brincando a criança aprende regras e com elas seus limites e possibilidades;
f) Brincando a criança desempenha papéis sociais, soluciona problemas, porque a atividade é uma ponte para a realidade;
g) Brincando a criança aprende a competir e cooperar e que, quando perde, o mundo não se acaba;
h) Brincando a criança aprende a se relacionar e desenvolve diferentes linguagens como formas de comunicação e expressão;
i) Brincando a criança constrói seu conhecimento e se torna autônoma; e,
j) Brincando a criança se diverte e, principalmente, aprende a ser mais humana.

* Maria Angela Barbato Carneiro é educadora e professora da PUC/SP. Participou como especialista convidada do Papo de Mãe sobre “adultização”, exibido em 07.08.2011.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Dicas para comer bem na gravidez

Conheça 10 alimentos superpoderosos para a gravidez

Alimentar-se bem durante a gravidez muitas vezes parece uma tarefa complicada, especialmente porque há informações tão contraditórias a respeito do que faz ou não bem para você e seu bebê em desenvolvimento.

Quem já não ouviu falar, por exemplo, que ovos são ótimos ou péssimos? Como não ficar confusa quando alguns especialistas condenam bife de fígado , enquanto outros dizem ser um excelente alimento para grávidas?

Como o BabyCenter está aqui para ajudá-la a ter uma gravidez tranquila e saudável, preparamos a seguir uma lista de alimentos altamente recomendados por especialistas em nutrição para que você possa consumir o máximo possível denutrientes que você e seu bebê precisam.

Você não tem que gostar de todos ou comê-los a toda hora, mas procure escolher alguns dos seus favoritos para dar aquele empurrãozinho nutricional na sua gravidez.


Ovos


Além de poucas calorias, os ovos contêm mais de 12 vitaminas e minerais e ainda uma quantidade nada desprezível de proteínas, substância essencial para a intensa produção de células que acontece no corpo do bebê.

São também ricos em colina, um nutriente que promove o crescimento do bebê e sua saúde cerebral, ao mesmo tempo que ajuda a prevenir defeitos do tubo neural. Você pode procurar ainda marcas de ovos enriquecidos com ômega-3, um tipo de gordura que promove o desenvolvimento do cérebro e da visão.

E como fica toda aquela polêmica de que os ovos fariam mal por causa do colesterol alto?
Segundo a nutricionista Elizabeth Ward, gorduras saturadas presentes em frituras e certos alimentos congelados como pizzas e hambúrgueres fazem mais mal para o seu colesterol do que o colesterol naturalmente encontrado nos ovos.

A especialista defende que mulheres saudáveis, com níveis normais de colesterol no sangue, adotem ovos na sua alimentação sem medo.

Aqui vão mais alguns argumentos para convencê-la: ovos são baratos, fáceis e rápidos de fazer e altamente versáteis.

Se você estiver cansada demais para preparar uma refeição completa, pode preparar uma omelete caprichada com outros ingredientes de sua preferência ou até acrescentar um ovo cozido em sua salada.

Lembre-se somente de cozinhar os ovos bem para evitar o risco de transmissão de salmonela, uma bactéria que provoca infecções alimentares graves e pode levar até a partos prematuros e abortos espontâneos.


Sardinhas


Peixe abundante e de baixo custo nas feiras e mercados de todo o país, a sardinha conta com proteínas completas e de alto valor biológico, ferro, fósforo, magnésio, vitaminas A, B, D, E e K.

Apresenta ainda uma elevada quantidade de ácidos graxos essenciais do tipo ômega-3, cujo efeito é proteger o corpo contra doenças cardiovasculares. O famoso ômega-3 -- uma gordura poli-insaturada -- diminui os triglicérides e o colesterol total do sangue, baixando como consequência o colesterol ruim (LDL) e aumentando o bom (HDL).

Para aproveitar ao máximo todos os benefícios da sardinha, a forma de preparo é fundamental, já que se ela for frita ou colocada em microondas acaba perdendo suas propriedades. O ideal é preparar sardinhas assadas ou cozidas.

Outra coisa a ser evitada é comprar sardinhas enlatadas, em conserva tanto em óleo como em tomate, porque, nesse formato, possuem alto índice de sódio e podem elevar sua pressão arterial.

Para não enjoar de só comer sardinha, você pode alternar com outros peixes nutricionalmente tão ricos como salmão, cavala ou arenque.


Feijão


O feijão é um alimento muito rico nutricionalmente, sendo fonte de proteínas, ferro,cálcio, magnésio, zinco, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras. Além disso, possui substâncias antioxidantes vinculadas a um menor risco no desenvolvimento de alguns tipos de câncer e a uma menor incidência de doenças degenerativas.

Contém ainda fibras solúveis que, depois de ingeridas, transformam-se em gel, permanecendo mais tempo no estômago e acarretando em uma maior sensação de saciedade. Esse "gel" que mata a fome serve também para atrair as moléculas de gordura e de açúcar, as quais são posteriormente eliminadas pelas fezes, ajudando a reduzir os níveis de colesterol e glicemia do sangue.

As proteínas do feijão têm valor nutricional pouco inferior às apresentadas pelas carnes, com uma vantagem: quando combinadas ao arroz, formam uma mistura de proteínas mais nutritiva.

Para facilitar o preparo do feijão, procure deixá-lo de molho, de preferência em água quente, cerca de 20 minutos antes do cozimento. Se tiver panela de pressão para cozinhar, melhor, porque ela acelera o processo e há menos perdas nutricionais no cozimento.

É no grão que está localizada a fibra, por isso faça uma forcinha para consumi-lo também, caso você seja do time que só gosta do caldo.

Como para algumas pessoas o feijão causa gases (que já são mais frequentes de qualquer forma durante a gravidez), diminua a frequência do consumo se não estiver fazendo bem para você. Aí você pode experimentar com outras leguminosas também bem nutritivas, como soja, grão-de-bico ou lentilha.


Pão integral


O pão integral apresenta as mesmas propriedades de vitaminas, magnésio, cálcio, potássio, fósforo e ferro do que o pão branco, com a vantagem de os benefícios serem em quantidades mais significativas.

Possui ainda fibras que auxiliam no bom funcionamento do intestino (boa notícia para qualquer grávida que sofre de prisão de ventre), controle do colesterol e maior sensação de saciedade -- só não vale abusar dos recheios gordurosos e calóricos demais. Utilize pouca manteiga e dê um gostinho diferente, de vez em quando, com geleia.

Você pode também fazer uma gostosa pasta de ricota batida no liquidificar com ervas (manjericão, orégano e alecrim), uma pitada de sal e um fio de azeite. Passe essa espécie de patê no pão e coma com alface, tomate e cenoura ralada.

Mesmo sendo um ótimo alimento, não exagere no consumo de pão integral (não ultrapasse quatro fatias), pois, além de aumentar o total de calorias, substâncias chamadas de fitatos presentes em sua composição podem impedir a absorção de alguns minerais como o cálcio e o zinco.


Aveia


A aveia auxilia o sistema imunológico a se manter ativo, algo importantíssimo durante a gestação, quando há uma baixa natural da imunidade da mulher e, portanto, uma maior suscetibilidade a doenças e infecções.

Assim como o feijão, a aveia é também rica em fibras solúveis, do tipo que "limpam" as artérias do corpo e ajudam a reduzir taxas do colesterol ruim (LDL). Pode ser classificada como um verdadeiro coquetel mineral por conter cálcio, ferro, potássio, sódio, fósforo, selênio e zinco.

A recomendação de consumo é de 20 a 30 gramas ao dia, sendo que uma colher de sopa tem em média 20 gramas. O farelo de aveia é a forma mais nutritiva de ingerir o alimento, que pode ser adicionado a frutas, iogurtes e vitaminas, além de preparações salgadas, como sopas e saladas (em algumas regiões do país já existe à venda granola salgada justamente para essa finalidade).


Castanhas do pará


Você não é lá muito fã de peixe ou de ovos, mas, ainda assim, quer incluir o tão falado ômega-3 na sua alimentação porque ele é importante para o desenvolvimento do cérebro do bebê?

Então experimente incluir um lanchinho com três ou quatro castanhas do pará sempre que possível no seu dia. Outro jeito gostoso é acrescentá-las picadas na salada ou no sorvete para um crocante a mais.

Nessa mesma categoria, das oleaginosas, estão também as nozes, amêndoas e castanhas de caju, torradas ou cruas. Procure comprar qualquer uma delas sem adição de sal, para não correr o risco de sua pressão arterial subir.

"Cuidado também para não exagerar na quantidade, já que, como o próprio nome diz, oleaginosas possuem grande quantidade de gordura e isso pode gerar ganho de peso indesejado", diz a nutricionista Flavia Campion.


Iogurte


A maioria dos iogurtes é extremamente saudável e nutritiva, mas os melhores são os que contêm pouca ou nenhuma quantidade de açúcar e os desnatados. É bom lembrar também que iogurte e sobremesa láctea (normalmente de chocolate!) são produtos diferentes.

Cuidado com as versões light e diet dos iogurtes, já que, para manter o paladar adocicado, elas recebem adoçantes, cujo consumo na gravidez ainda gera discussões, dependendo de sua composição.

Os dois principais nutrientes do iogurte são a proteína, fundamental para a construção das células do corpo do bebê, e o cálcio, vital para a formação dos ossos e dentes.

Além disso, as bactérias naturalmente presentes no iogurte são excelentes para equilibrar a flora intestinal e também evitam o crescimento de micro-organismos indesejáveis que causam doenças.

Se você não gosta do gosto do iogurte natural, experimente misturar a ele um pouquinho de mel e frutas frescas picadas, ou então preparar uma bebida bem nutritiva com iogurte batido no liquidificador, frutas, mel e umas colheradas de aveia.


Couve manteiga


Quem diria que uma verdura das mais despretensiosas pudesse ser tamanha fonte de nutrição? A couve contém mais ferro e cálcio que quase qualquer outra verdura, e seu alto teor de vitamina C aumenta a capacidade de absorção desses minerais pelo organismo.

É ainda excelente fonte de betacaroteno e vitamina E, de ácido fólico, ferro e potássio.

Servir couve com molho de limão ou com outras frutas cítricas na mesma refeição acelera a absorção de ferro e cálcio (se preferir, pode tomar uma limonada ou um suco de laranja). Para preservar as vitaminas A e C, é bom cozinhá-la rapidamente com pouca água. Outra forma de cozimento é só no vapor ou ainda em caldo para uma deliciosa sopa.
Comer couve crua, como salada, também é uma ótima opção.


Patinho (carne bovina magra)


Por conter grande quantidade de ferro, o patinho é um tipo de carne bastante indicado às mulheres grávidas na prevenção da anemia, uma doença nada incomum na gestação e que pode provocar cansaço e mal-estar.

O patinho é uma carne que tem proteínas de alto valor biológico para o crescimento saudável de músculos, órgãos e todos os tecidos em formação do bebê. Conta ainda com significativa concentração de vitaminas do complexo B, em especial a B12, essencial no desenvolvimento do sistema nervoso.

Prefira as preparações cozidas e assadas. Cortado em fatias, o patinho transforma-se em um dos melhores bifes que se pode conseguir a partir de carne bovina. É também uma excelente opção para fazer carne moída, almôndegas, bolo de carne e hambúrguer caseiro.


Laranja


Possui grande quantidade de vitamina C , a qual, associada a algum alimento que seja fonte de ferro, auxilia na absorção desse mineral tão fundamental para qualquer gestante.

Além de vitamina C, a laranja é também fonte de minerais como cálcio, ferro, fósforo, vitamina A e potássio, auxiliando assim na defesa do organismo contra infecções. Por ser rica em fibras, funciona como um regulador intestinal natural (coma com bagaço e tudo, incluindo a parte branca).

Como a vitamina C se oxida rapidamente, é preciso que você consuma laranjas imediatamente após descascar. No caso do suco, ele pode ser ingerido até duas horas depois do preparo para manter suas propriedades
.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Batendo nos amigos...

Como pode? Ele não é assim em casa...

Você pode não dizer essa frase, mas vai lembrar-se dela quando o professor contar que na escola ele come superbem, deixa as coisas dele arrumadas, não faz manha depois que cai. Acontece mesmo: se bobear, é o professor quem viverá essas histórias com o seu filho enquanto você apenas ouvirá falar delas. Não sinta (tanto) ciúmes.

Uma marca de mordida no braço do seu filho, um recado na agenda sobre comportamento, o sumiço de um item do material escolar ou o aparecimento de uma coisa nova (qual seria pior, hein?). Há peculiaridades do dia a dia escolar com as quais a gente nem imagina que terá de lidar.
Como reagir aos problemas ?

Quando os pais recebem uma incômoda notícia, o que devem fazer? Sempre que puder, a família deve procurar os professores ou a direção da escola sobre essas questões, e criar um mesmo discurso no ambiente escolar e em casa. Eu, por exemplo, marco uma reunião com os pais antes da matrícula ou nos dias que antecedem o início das aulas, e falo sobre tudo o que pode acontecer. Pinto um quadro bem tenebroso, confesso, falo das mordidas, que ele vai cair, que pode bater em um amigo. Mas conto também as coisas incríveis que vemos aqui dentro e que os pais muitas vezes nem imaginam.

Por que alguns pais ficam tão abalados?Eles levam o assunto para o lado emocional (e pessoal). Antes não acontecia isso porque a criança estava em casa, apenas no convívio familiar. Agora o contexto é outro: o coletivo. Tudo muda. Ele não é só seu, é do mundo. Aos poucos, enxergam que estas situações são comuns. E que não são 520 problemas, mas uma mordida, uma queda...

Qual é a melhor dica que você daria aos pais? Não agir de forma precipitada. Não vai resolver nada querer tirar satisfação com a mãe do colega que deu a mordida, falar de um jeito mais ríspido ou dar bronca no professor na frente de todo mundo.

Conte suas histórias

Puxe pela memória suas lembranças de escola. Isso vai ajudar a entender como era gostoso curtir os amigos, os professores, o ambiente novo, que traz tantas descobertas. E, de quebra, pode render um bom papo em casa para seu filho notar as conquistas (e até dificuldades) que você teve. Ótimo para aumentar a cumplicidade entre vocês.

Ele bate no amigo

Vai acontecer. É mais comum na fase dos 2 ou 3 anos. Às vezes se defende mordendo. Mas em outras ocasiões a criança bate mesmo. Se seu filho foi a vítima, entre em contato com a escola e diga o que aconteceu. Você e o professor podem orientá-lo dizendo que ele pode segurar o colega, se defender, fugir e chamar a professora. Se seu filho foi o agressor, procure a escola para ver como vocês podem resolver isso. Ao contrário do que se pensa, ser o pai do que morde pode ser mais complicado de resolver.

O valor da escola

Pode parecer um assunto subjetivo, mas no dia a dia é fácil notar como a escola conduz a transmissão de valores às crianças – e como eles batem ou não com os seus. É a reação da escola – seja por parte da direção, do professor ou dos alunos – diante de situações que provoquem ações solidárias, como demonstrações de generosidade, valorização da amizade, o incentivo ou o limite do consumismo e, inclusive, o posicionamento em conversas e atitudes que estimulem o cuidado com o meio ambiente, com o planeta. Os valores de uma escola se refletem em um novo aprendizado do dia, na festa no final do ano, nos detalhes da lição de casa ou naquela história que seu filho vem te contar, feliz da vida.


domingo, 17 de abril de 2011

O que fazer quando o mais velho...

Fica agressivo: explique que ele tem todo o direito de sentir raiva, mas não o de descontar em alguém. E tome cuidado: “O castigo, nesse momento, não costuma dar bons resultados”, alerta Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia

Apresenta regressão no comportamento: elogie a autonomia que ele já tinha conquistado e não incentive o retorno da antiga conduta. Se a criança voltar a fazer xixi na calça, por exemplo, é melhor carregar uma muda de roupas do que colocar as fraldas novamente.

Torna-se introspectivo: estimule o envolvimento da criança nas atividades relacionadas ao bebê, assim ela se sentirá mais importante. Você pode, por exemplo, pedir para ela pegar a fralda do menor quando for trocá-la ou solicitar sua ajuda para organizar as roupas do mais novo.

Exagera no carinho ao irmão: muitas crianças não sabem que são fortes demais para a fragilidade do caçula e acabam esmagando o pequeno na hora do abraço. Cabe aos pais ensinar a dosagem certa do afeto – e da força, claro.

Ignora o irmão ou a mãe: um pouco de atenção sempre cai bem. Deite-se com a criança, conte uma história, faça com ela alguma atividade que era só de vocês antes de o novo filho chegar.

Tire o ciúme de letra

Tire o ciúme de letra
Quando o segundo filho nasce, é preciso lidar com as diferentes manifestações de insegurança do mais velho.

Um belo dia, a criança acorda e, como de costume, caminha pela casa arrastando a barra da calça do pijama de flanela. Vai até o quarto dos pais e – surpresa! – nota que a cama está vazia. Depois de checar outros cômodos, ela finalmente os encontra. Onde? No quarto do irmão recém-nascido. Ultimamente, tem sido assim: o ambiente está mais movimentado, ela passa menos tempo ao lado dos pais e as visitas só querem saber do bebê. É de esperar que tome uma atitude para retomar o posto roubado. E as estratégias podem ser as mais diversas, de acordo com sua idade, sua personalidade e até com as reações que costuma notar dos pais.
Segundo a psicóloga gaúcha Caroline Rossato Pereira, que estuda o impacto do nascimento do segundo filho na dinâmica familiar e no desenvolvimento emocional do primogênito, crianças em idade pré-escolar (entre 3 e 6 anos) são as que mais apresentam dificuldades quando enfrentam tal situação. “Elas se manifestam verbalmente e ainda não estão preparadas para compreender e tolerar as novidades”, diz. Isso não significa que os filhos de outras idades encarem tranqüilamente a mudança. Apesar de aceitarem melhor as transformações, os mais velhos não sabem como administrá-las. Já os pequeninos, menores de 3 anos, precisam de ajuda para dar nome a esse estranho sentimento de abandono engasgado no peito.

Algumas crianças ficam enfezadas, outras esnobam a mãe e o bebê ou, ainda, mostram sinais de regressão no comportamento, voltando a pedir a mamadeira e a fazer xixi na cama, por exemplo. Qualquer que seja a manifestação, a mensagem é uma só: “Estou morrendo de medo que o outro tome o meu lugar”. Como ajudar? “Nessa hora, o acolhimento físico é mais importante que o verbal”, ensina a psicoterapeuta Denise Molino, de São Paulo. Vale elogiar, falar o quanto se ama e como ela é importante, mas, você há de concordar, não existe palavra que substitua um colo e um abraço gostosos.

domingo, 10 de abril de 2011

A BUNDA DURA (Arnaldo Jabor)

A BUNDA DURA (Arnaldo Jabor)

"É melhor vc ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.

Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite?
O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira.
Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução.
Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"
"E não se esqueça....Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!!!!"

Arnaldo Jabor

sábado, 9 de abril de 2011

Silêncio é ouro



Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio
certo que uma palavra errada. Demora naquilo que
você precisa dizer. Livre-se da pressa de querer dar
ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender
de uma palavra que de um silêncio.

Palavra errada, na hora errada, pode se transformar
em ferida naquele que disse, e também naquele que
ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a
resposta mais sábia que podemos dar a alguém.

Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras
apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios
preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está
condensada uma fonte inesgotável de sabedoria.

Não caia na tentação do discurso banal, da explicação
simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede
calma. Calma para dizer, calma para ouvir.

Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza
dos silêncios de poucos.

sábado, 2 de abril de 2011

Dia do livro infantil


Aproveitando a data segue a lista dos melhores livros para seus pimpolhos:

Enredos engraçados, emocionantes, com animais. Livros para brincar, ilustrações que saltam das páginas, personagens inesquecíveis. Autores brasileiros e estrangeiros. Na lista anual da CRESCER, vamos além de indicações nossas e de 38 jurados: aqui – e no site – você vai saber as histórias por trás das histórias, entrevistas exclusivas, dicas para incentivar o seu filho a ler e muito mais sobre esses escritores e ilustradores que devem estar entre as leituras da sua família

Shel Silverstein: um autor cheio da graça

Um traço começa tudo. Ele puxa a história, o humor, o ritmo, o movimento. Uma árvore que conversa com um menino. Um leão em vez de ser caça, vira um atirador de primeira. Um rinoceronte de estimação transforma-se em ótimo abajur (e em mil e uma utilidades).

Nos livros de Shel Silverstein, há nonsense e poesia, com espaço para as risadas, mas também para reflexões. Mesmo depois de sua morte, em 1999, seus livros ainda são relançados – no Brasil, todos são da editora Cosac Naify – e vendem milhões. Poeta, ilustrador, dramaturgo e até compositor (Johnny Cash gravou uma canção dele), suas primeiras histórias não tinham nada a ver com crianças. Colunista de um jornal militar, enquanto servia o exército na Coréia, nos anos 50, chamou a atenção da revista Playboy, onde ficou por seis anos. Um amigo autor de livros infantis levou Shel a uma editora e, em 1963, foi lançado Leocádio O Leão Que Mandava Bala. No ano seguinte, o emocionante A Árvore Generosa – que ganhou versão em português, em 1964 (a Cosac Naify traduziu os dois), de Fernando Sabino (relançado em 2006) – vendeu quase 8 milhões de exemplares nos Estados Unidos .

No site www.shelsilverstein.com, todo em inglês, há trechos do autor lendo as histórias, além de brincadeiras e atividades com seus personagens engraçados, cativantes e diferentes.

As fotos foram realizadas na loja SCA - Europa, (11) 3088-0606 Agradecimentos: Arcobaleno, By Kamy, Casa Fortaleza , Hering, M. Martan e Tyrol Maquiagem Sérgio Gordo

André Spinola e Castro

> QUEM QUER ESTE RINOCERONTE? de Shel Silverstein Ed. Cosac Naify, R$ 39. Um menino pergunta quem quer um rinoceronte e, a cada página, enumera várias de suas utilidades. No final, revela suas maiores qualidades: o animal é um grande amigo, companheiro e muito fácil de se amar. Há o nonsense na medida de Silverstein, quando o menino diz adorar usar o animal como abajur e brincar de tubarão. O texto é formado por rimas e frases curtas e, em todas as páginas, há desenhos em preto e branco feitos pelo autor. Os leitores podem identificar intensos sentimentos de amor e amizade. > A PARTIR DE 5 ANOS.

André Spinola e Castro

> CLARA de Ilan Brenman e ilustrações de Silvana Rando Ed. Brinque-Book, R$ 26,50. Assobiar como o tio, dançar como o avô e mergulhar na piscina como o irmão são algumas das coisas que Clara quer fazer quando ficar maior. O livro expressa o desejo das crianças de crescer e mostra como os mais velhos, em atitudes cotidianas e despretensiosas, tornam-se referências no universo infantil. Aos pais, revela a importância de dar bons exemplos, mas de um jeito divertido. O melhor: neste mês, chega às livrarias Gabriel, o irmão de Clara. > A PARTIR DE 4 ANOS.

André Spinola e Castro

> MENINA DAS ESTRELAS de Ziraldo Ed. Melhoramentos, R$ 59. Ziraldo traça um perfil das meninas, abordando a infância e a passagem para a adolescência. O heroísmo dos pais, a cumplicidade entre amigas, o interesse pelos meninos, nada passa batido aos olhos deste mestre da compreensão e síntese do universo infantil. As ilustrações, do autor, são bastante expressivas e enriquecem as caracterizações. Para meninas compreenderem melhor seu universo. Ele vem numa lata e acompanha uma camiseta. > A PARTIR DE 6 ANOS.

quinta-feira, 31 de março de 2011

As vantagens e desvantagens de estar grávida no inverno

As vantagens e desvantagens de estar grávida no inverno

Os dias mais frios são também mais confortáveis para as gestantes, que sofrem menos com inchaços e calor. Mas pele, cabelos e corpo continuam a exigir cuidados. Confira as dicas

Água quente
A temporada de frio convida a banhos mais quentes, mas eles prejudicam a camada de proteção natural da pele, chamada de lipoprotéica. Por isso, você não deve esquecer da vida nesses banhos e, principalmente, sempre hidratar bem o corpo com cremes ou óleos ao sair do chuveiro. É essa hidratação que também ajuda a prevenir as estrias. A mesma cautela vale para os lábios, que tendem a ficar mais ressecados no inverno. Se você preferir, a manteiga de cacau pode ser substituída por batom com hidratante.

Cabelos
Eles costumam ficar esquecidos fora da estação de praia e piscina e, no inverno, tanto quanto a pele, podem se ressentir da água quente dos banhos, ficando mais ressecados e sem brilho. Os especialistas recomendam água morna para lavar as madeixas.

Ao sol
Não é hora de dispensar o protetor solar porque você se expõe menos ao sol nesse período. Saiba que a ação dos raios ultravioleta é a mesma no inverno. Proteja-se com produtos que reúnem filtro solar e hidratante.

Hidrate-se
O organismo continua a precisar de irrigação no inverno. Mesmo que você não sinta tanta sede quanto no verão, mantenha o hábito de beber pelo menos 2 litros de água por dia.

Sem moleza
O clima também dá preguiça e favorece programas mais sedentários, invariavelmente acompanhados de gulodices. Além disso, o organismo armazena mais gordura a fim de se proteger do frio. A combinação é fatal para ganhar quilos extras. Por isso cuide-se, movimente-se, faça exercícios.

Alimentação
Ainda que o inchaço seja menor do que no calor, mantenha os cuidados: evite alimentos muito salgados, que fazem o organismo reter mais líquido; não fique muito tempo na mesma posição, em pé ou sentada; coloque as pernas para o alto por uma hora, no final do dia; use meias elásticas e consulte seu médico sobre uma massagem adequada ao seu tempo de gravidez.

Emoções
Lembre-se de que cuidar da beleza faz bem para o corpo e eleva a autoestima, melhorando até o humor — tão vulnerável na gravidez em qualquer estação.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Espero um filho...


ESPERO UM FILHO
por Alessandro Eloy Braga*

Espero um filho
Fruto de um sonho
E de um ato de amor,
Ele será luz para o mundo.
Todos contemplarão em seus olhos
E em seus gestos uma paixão
Infinita pela vida.

Trará consigo um imenso poder
De sonhar e acreditar na utopia.
Distribuirá a todos sementes de paz
E com as mãos erguerá a terra
Em direção do sol e da chuva
Para que deles bebam o calor e o frescor
Da imensidão.

Será belo, meu filho. E a beleza trará no nome.
E seu nome se repetirá nas bocas
De cada homem e cada mulher
E nas risadas das crianças.
Será sábia e ensinará a todos
O valor da inocência e da simplicidade.

Espero um filho
Será ele a eternização
De mim e de sua mãe e de seus avós
E carregará no coração
A dignidade herdada da família
E o exemplo de seus anteriores.

Que ele não seja o que fui.
Que ele seja sempre mais do que sou.
Que ele conquiste o tudo que não consegui.
Que ele viva para seus sonhos
E com sua esperança dê vida a mil outros
Em forma de palavras, em forma de afagos.

Espero uma filho
Espero um sonho.
E ele será muito maior do que imagino.
Meu filho
Tudo o que não fui.
Tudo o que serei.
Espero uma filho.
Estou esperando a vida.

* Alessandro Eloy Braga tem 30 anos; é licenciado em Letras-UCB, mestre em Educação-UCB, professor de Literatura e escritor e escreve no blog Teia de textos

terça-feira, 29 de março de 2011

lista de 40 coisas que não podem faltar na infância


A Revista Pais & Filhos fez uma lista de 40 coisas que não podem faltar na infância de nenhuma criança. Achei muito legal, porque são coisas que já eram gostosas quando eu era nova, e que agora espero poder repetir com meus filhos.

O que vocês acham? Faltou alguma coisa?

1. Brincar, brincar, brincar.

2. Acampar na sala com você.

3. Ter segredos gostosos com o pai e com a mãe, separadamente.

4. Tomar banho de esguicho.

5. Plantar uma árvore ou um pezinho de feijão no algodão, dá na mesma.

6. Fazer biscoito, bolo, comida, se sujando e sujando a cozinha toda. Depois, comer aquela gororoba e ter dor de barriga.

7. E ganhar colinho. Ganhar colinho sempre, mesmo quando o colo fica pequeno. Aliás, existe colo pequeno? Que conversa estranha… Colo é colo!

8. Ter uma festa de aniversário legal – isso não tem nada a ver com gastar dinheiro e, sim, com reunir a família, comemorar e estar feliz.

9. Esperar o coelho da Páscoa. E ver as pegadas dele no chão…

10. Viajar “sozinho” – com os amigos, a escola, o acampamento…

11. Esperar Papai Noel chegar. E entender que aquele presente escondido no armário dos pais é outra coisa, nada a ver com Papai Noel.

12. Fazer misturinha. Sabe o que é? É poder, quando ir ao restaurante, misturar no copo de água tudo que aparecer na mesa: a bebida dos outros, açúcar, sal, pimenta, azeite, farelo de pão…

13. Ir para a escola, ser alfabetizado.

14. Ficar deitado na grama vendo estrelas e o desenho das nuvens

15. Escrever na parede – e levar bronca. Faz parte, mas uma coisa não invalida a outra.

16. Aprender a amarrar o tênis. E se sentir importante por causa disso.

17. Sentir-se importante. Porque, de fato, é.

18. Inventar história. Em todos os sentidos. Inventar.

19. Aprender a comer o básico. Porque o básico é básico.

20. Dormir bem e na hora. Em silêncio, limpinho, na própria cama.

21. Ir dormir tarde de vez em quando, porque é uma delícia.

22. Dormir na cama da mãe e do pai e fazer farra ou esticar a preguiça.

23. Faltar na aula sem motivo, num dia de chuva, por exemplo, e ficar em casa de pijama, brincando.

24. Ir à escola e aprender. Aprender até que faltar na aula é um prejuízo danado…

25. Fazer uma viagem pra longe. Disney. Esquiar. Acampar. Pantanal. Mudar de ambiente. Sonhar, delirar.

26. Descobrir que voltar pra casa é muito bom. E que nossa casa é um mundo, o universo.

27. Aprender a nadar, andar de bicicleta, ficar em pé no balanço.

28. Ter tido, estar pensando em ter ou ter freqüentado uma casinha na árvore. Vale só desejar, também. Aliás, desejar é muito bom, sempre. Motiva.

29. Ter ido a um concerto ou a um balé clássico ou uma ópera. E a um show de rock e a muitas e muitas e muitas peças infantis.

30. Fazer um espetáculo. Aquele de balé, do final do ano. Aquele da escola. Um show com os amigos, improvisado. Valem todos.

31. Ter coleção. De revista, de figurinha, de meleca, de mosquito morto, de minhoca, de carrinho, o que for.

32. Fazer besteira e não contar pra ninguém.

33. Dormir na casa dos avós, curtir com os avós, aproveitar os avós.

34. Ter medo e correr pro colo do pai e da mãe. E descobrir que, assim, o medo passa.

35. Aprender a comer comida japonesa ou thai, ou qualquer uma, assim, “diferente”.

36. Cantar.

37.Ter um amigão ou amigona de verdade, não invisível.

38. Ter falado o que gosta, ouvido o que não gosta, respondido o que não devia e pedido desculpa.

39. Ter conversado muito, muito, com o anjo da guarda.

40. Ter sido criança. Todos os dias. Aproveitando isso. Sem ninguém atrapalhar.

Lista de coisas que mãe faz...


Nao vejo a hora de ser logo mãe de dois...
Ser mãe é...
é dormir tarde e ter que levantar cedão, com vontade de dormir até o meio-dia;
é levantar varias vezes a noite pra ver se os filhotes não estão destapados ou se estão respirando;
é dar aquela dor de barriga e não poder ir ao banheiro, porque não tem com deixar o filho, ai não ha activia que resolva depois (quero meu dinheiro volta kkkkkk);
é na hora do rala e rola o filho chamar ou chorar e você sair correndo pra colocar a roupa e gritar "to indo, não vem aqui";
é ganhar o seu primeiro cartão de credito e comprar brinquedos pros filhotes, sem pensar duas vezes;
é estar com crise de pedra de vesicula e dar papa pro filhote e ainda leva-lo na escolinha;
é ver as fotos mil vezes e gastar rolos e rolos de filme (é na epoca do Caio quando bebê não existia digital);
é ficar olhando seu filho e babando por ele e dizendo como é lindo, como pudi fazer uma coisa tão perfeita e linda dessa;
é virar criança muitas vezes;
é virar menina ou menino, quando se tem um casal hehehe;
é amamentar com uma baita dor nas costas e saber que na velhice tu vai ter problema de coluna;
é amar amamentar mesmo quando o seu mamilo esteja ardendo;
é estar com a bexiga cheia e ter que levar o cristaozinho pro WC;
é estar enjoada, com muita ansia e ter que fazer o almoço e ainda dar o almoço;
é ter vontade de muitas vezes sair porta fora e nunca jamais fazer isso;
é dormir prensada pelos dois e adorar;
é cantar o abecedario da Xuxa todas as noites, com algumas mudanças;
é dizer "Te amo" varias vezes por dia;
é dar 1 milhão de beijos por dia;
é lavar as mãos e continuar com o cheirinho de cacaca nas mãos e achar "tudo bem";
é fazer as vontades gastronomicas dos filhos, mesmo quando tu vive de dieta;
é ficar com as heranças da gravidez, como estrias, kilos, etc... e dizer "Valeu a pena";
é ter dor de dente durantes 3 meses e aguentar firme e forte;
é vomitar por 4meses e meio;
é chorar quando eles sofrem;
é chorar de alegria por eles;
é virar uma leoa quando mexem com nossas crias;
é dormir mal desde que descobre que esta gravida;
é pedir ao papai do céu que de muita saúde ao seu filho;
é pedir que você fique doente e não ele;
é pensar nele todo o dia e toda a noite;
é se reunir com as amigas e falar somente de filhos;
é perder as amizades de quem não tem filho;
é achar o cheirinho de azedinho o melhor perfume;
é tantas coisas;
Mas é nunca jamais saber antes de se tornar mãe o quanto aquele amor maternal pode ser tão grande, que só tendo um filho que a gente vai saber a proporção que é infinita meu amor por ti meus filhos!

sábado, 26 de março de 2011

Melhor bairro para se criar um filho: Recreio dos Bandeirantes


O Recreio, ou Recreio dos Bandeirantes, é um bairro de classe média e alta da cidade brasileira do Rio de Janeiro. Mas, não é só isso. Recreio além de ter praia, uma das maravilhas desse mundo, parques, praças, calmaria e ainda verde e bichos difíceis de se ver longe do zoo. Vou a praia e vejo na ponte uma família de capivaras, freguento o parque Marapendi junto com micos e pasmem: bichos-preguiças... Gente isso é o máximo! Ainda mais quando se tem uma filha de 2 anos super curiosa e amante da natureza.
Quando desejamos comer fora contamos com o melhor da culinária do estado, como Amadeus (meu preferido), estrela do Sul e japoneses deliciosos...
Sem dúvidas, pra mim que trabalho a 5 minutos de casa, raramente preciso ir ao centro da cidade... Recreio é o melhor! Amo-te!