domingo, 17 de abril de 2011

O que fazer quando o mais velho...

Fica agressivo: explique que ele tem todo o direito de sentir raiva, mas não o de descontar em alguém. E tome cuidado: “O castigo, nesse momento, não costuma dar bons resultados”, alerta Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia

Apresenta regressão no comportamento: elogie a autonomia que ele já tinha conquistado e não incentive o retorno da antiga conduta. Se a criança voltar a fazer xixi na calça, por exemplo, é melhor carregar uma muda de roupas do que colocar as fraldas novamente.

Torna-se introspectivo: estimule o envolvimento da criança nas atividades relacionadas ao bebê, assim ela se sentirá mais importante. Você pode, por exemplo, pedir para ela pegar a fralda do menor quando for trocá-la ou solicitar sua ajuda para organizar as roupas do mais novo.

Exagera no carinho ao irmão: muitas crianças não sabem que são fortes demais para a fragilidade do caçula e acabam esmagando o pequeno na hora do abraço. Cabe aos pais ensinar a dosagem certa do afeto – e da força, claro.

Ignora o irmão ou a mãe: um pouco de atenção sempre cai bem. Deite-se com a criança, conte uma história, faça com ela alguma atividade que era só de vocês antes de o novo filho chegar.

Tire o ciúme de letra

Tire o ciúme de letra
Quando o segundo filho nasce, é preciso lidar com as diferentes manifestações de insegurança do mais velho.

Um belo dia, a criança acorda e, como de costume, caminha pela casa arrastando a barra da calça do pijama de flanela. Vai até o quarto dos pais e – surpresa! – nota que a cama está vazia. Depois de checar outros cômodos, ela finalmente os encontra. Onde? No quarto do irmão recém-nascido. Ultimamente, tem sido assim: o ambiente está mais movimentado, ela passa menos tempo ao lado dos pais e as visitas só querem saber do bebê. É de esperar que tome uma atitude para retomar o posto roubado. E as estratégias podem ser as mais diversas, de acordo com sua idade, sua personalidade e até com as reações que costuma notar dos pais.
Segundo a psicóloga gaúcha Caroline Rossato Pereira, que estuda o impacto do nascimento do segundo filho na dinâmica familiar e no desenvolvimento emocional do primogênito, crianças em idade pré-escolar (entre 3 e 6 anos) são as que mais apresentam dificuldades quando enfrentam tal situação. “Elas se manifestam verbalmente e ainda não estão preparadas para compreender e tolerar as novidades”, diz. Isso não significa que os filhos de outras idades encarem tranqüilamente a mudança. Apesar de aceitarem melhor as transformações, os mais velhos não sabem como administrá-las. Já os pequeninos, menores de 3 anos, precisam de ajuda para dar nome a esse estranho sentimento de abandono engasgado no peito.

Algumas crianças ficam enfezadas, outras esnobam a mãe e o bebê ou, ainda, mostram sinais de regressão no comportamento, voltando a pedir a mamadeira e a fazer xixi na cama, por exemplo. Qualquer que seja a manifestação, a mensagem é uma só: “Estou morrendo de medo que o outro tome o meu lugar”. Como ajudar? “Nessa hora, o acolhimento físico é mais importante que o verbal”, ensina a psicoterapeuta Denise Molino, de São Paulo. Vale elogiar, falar o quanto se ama e como ela é importante, mas, você há de concordar, não existe palavra que substitua um colo e um abraço gostosos.

domingo, 10 de abril de 2011

A BUNDA DURA (Arnaldo Jabor)

A BUNDA DURA (Arnaldo Jabor)

"É melhor vc ter uma mulher engraçada do que linda, que sempre te acompanha nas festas, adora uma cerveja, gosta de futebol, prefere andar de chinelo e vestidinho, ou então calça jeans desbotada e camiseta básica, faz academia quando dá, come carne, é simpática, não liga pra grana, só quer uma vida tranqüila e saudável, é desencanada e adora dar risada.

Do que ter uma mulher perfeitinha, que não curte nada, se veste feito um manequim de vitrine, nunca toma porre e só sabe contar até quinze, que é até onde chega a sequência de bíceps e tríceps.
Legal mesmo é mulher de verdade. E daí se ela tem celulite?
O senso de humor compensa. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira.
Pode até ser meio mal educada quando você larga a cueca no meio da sala, mas e daí?
Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução.
Mas ainda não criaram um remédio pra FUTILIDADE!!"
"E não se esqueça....Mulher bonita demais e melancia grande, ninguém come sozinho!!!!!"

Arnaldo Jabor

sábado, 9 de abril de 2011

Silêncio é ouro



Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio
certo que uma palavra errada. Demora naquilo que
você precisa dizer. Livre-se da pressa de querer dar
ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender
de uma palavra que de um silêncio.

Palavra errada, na hora errada, pode se transformar
em ferida naquele que disse, e também naquele que
ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a
resposta mais sábia que podemos dar a alguém.

Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras
apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios
preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está
condensada uma fonte inesgotável de sabedoria.

Não caia na tentação do discurso banal, da explicação
simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede
calma. Calma para dizer, calma para ouvir.

Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza
dos silêncios de poucos.

sábado, 2 de abril de 2011

Dia do livro infantil


Aproveitando a data segue a lista dos melhores livros para seus pimpolhos:

Enredos engraçados, emocionantes, com animais. Livros para brincar, ilustrações que saltam das páginas, personagens inesquecíveis. Autores brasileiros e estrangeiros. Na lista anual da CRESCER, vamos além de indicações nossas e de 38 jurados: aqui – e no site – você vai saber as histórias por trás das histórias, entrevistas exclusivas, dicas para incentivar o seu filho a ler e muito mais sobre esses escritores e ilustradores que devem estar entre as leituras da sua família

Shel Silverstein: um autor cheio da graça

Um traço começa tudo. Ele puxa a história, o humor, o ritmo, o movimento. Uma árvore que conversa com um menino. Um leão em vez de ser caça, vira um atirador de primeira. Um rinoceronte de estimação transforma-se em ótimo abajur (e em mil e uma utilidades).

Nos livros de Shel Silverstein, há nonsense e poesia, com espaço para as risadas, mas também para reflexões. Mesmo depois de sua morte, em 1999, seus livros ainda são relançados – no Brasil, todos são da editora Cosac Naify – e vendem milhões. Poeta, ilustrador, dramaturgo e até compositor (Johnny Cash gravou uma canção dele), suas primeiras histórias não tinham nada a ver com crianças. Colunista de um jornal militar, enquanto servia o exército na Coréia, nos anos 50, chamou a atenção da revista Playboy, onde ficou por seis anos. Um amigo autor de livros infantis levou Shel a uma editora e, em 1963, foi lançado Leocádio O Leão Que Mandava Bala. No ano seguinte, o emocionante A Árvore Generosa – que ganhou versão em português, em 1964 (a Cosac Naify traduziu os dois), de Fernando Sabino (relançado em 2006) – vendeu quase 8 milhões de exemplares nos Estados Unidos .

No site www.shelsilverstein.com, todo em inglês, há trechos do autor lendo as histórias, além de brincadeiras e atividades com seus personagens engraçados, cativantes e diferentes.

As fotos foram realizadas na loja SCA - Europa, (11) 3088-0606 Agradecimentos: Arcobaleno, By Kamy, Casa Fortaleza , Hering, M. Martan e Tyrol Maquiagem Sérgio Gordo

André Spinola e Castro

> QUEM QUER ESTE RINOCERONTE? de Shel Silverstein Ed. Cosac Naify, R$ 39. Um menino pergunta quem quer um rinoceronte e, a cada página, enumera várias de suas utilidades. No final, revela suas maiores qualidades: o animal é um grande amigo, companheiro e muito fácil de se amar. Há o nonsense na medida de Silverstein, quando o menino diz adorar usar o animal como abajur e brincar de tubarão. O texto é formado por rimas e frases curtas e, em todas as páginas, há desenhos em preto e branco feitos pelo autor. Os leitores podem identificar intensos sentimentos de amor e amizade. > A PARTIR DE 5 ANOS.

André Spinola e Castro

> CLARA de Ilan Brenman e ilustrações de Silvana Rando Ed. Brinque-Book, R$ 26,50. Assobiar como o tio, dançar como o avô e mergulhar na piscina como o irmão são algumas das coisas que Clara quer fazer quando ficar maior. O livro expressa o desejo das crianças de crescer e mostra como os mais velhos, em atitudes cotidianas e despretensiosas, tornam-se referências no universo infantil. Aos pais, revela a importância de dar bons exemplos, mas de um jeito divertido. O melhor: neste mês, chega às livrarias Gabriel, o irmão de Clara. > A PARTIR DE 4 ANOS.

André Spinola e Castro

> MENINA DAS ESTRELAS de Ziraldo Ed. Melhoramentos, R$ 59. Ziraldo traça um perfil das meninas, abordando a infância e a passagem para a adolescência. O heroísmo dos pais, a cumplicidade entre amigas, o interesse pelos meninos, nada passa batido aos olhos deste mestre da compreensão e síntese do universo infantil. As ilustrações, do autor, são bastante expressivas e enriquecem as caracterizações. Para meninas compreenderem melhor seu universo. Ele vem numa lata e acompanha uma camiseta. > A PARTIR DE 6 ANOS.